A noite prolonga-se no (quase) silêncio
No vai-e-vem das ondas
No sussurro do vento
No frio afável...
Mas só do lado de fora...
Por dentro, há só o fogo
A fazer de lenha o coração
E todas as carícias trocadas
Por dois pares de mãos urgentes
E então, quando o fogo se extingue
As cinzas desnudas da carne
Sobrevoam céu afora
Para servir de berço para a Fênix
De outros amantes...
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Quando A Alma Pede Um Pouco Mais de Solidariedade
Pegue minha carne e dilacere toda ela
Nos milhões de pedaços que não pertencem
A mim ou a ninguém que a queira
Transforme todas as minhas palavras em lixo
E procure a fraquezas de todas as que digo forte
Esfregue tudo na minha cara, só para me ferir
Deixa-te a ti mesmo ser alguém que importe
Que aí quando realmente quiseres tal importância
Estarás a um passo de atingir teu paraíso...
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