quarta-feira, 7 de março de 2018

Amigo

Eu me vi no chão, estatelada Perdida, zonza, meio acabada Não podia ser, nem sabia o que era Eu te vi ali com tua voz mansa Tua presença anunciando a bonança Que tava vindo acalentar meu coração Não sabia o que havia contigo Revoltado, amargo, perdido Ah, como eu queria te confortar... "Como amigo", me zumbia no ouvido Se ele não queria ceder comigo Então que seu coração não fosse meu... Tudo bem, amigo, eu te digo Se não queres no meu coração fazer abrigo Guarda o teu pra quem um dia valha a pena ceder

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