Amigo
Eu me vi no chão, estatelada
Perdida, zonza, meio acabada
Não podia ser, nem sabia o que era
Eu te vi ali com tua voz mansa
Tua presença anunciando a bonança
Que tava vindo acalentar meu coração
Não sabia o que havia contigo
Revoltado, amargo, perdido
Ah, como eu queria te confortar...
"Como amigo", me zumbia no ouvido
Se ele não queria ceder comigo
Então que seu coração não fosse meu...
Tudo bem, amigo, eu te digo
Se não queres no meu coração fazer abrigo
Guarda o teu pra quem um dia valha a pena ceder
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